O ambiente corporativo é dinâmico e precisa se adaptar às tendências e à volatilidade do mercado. Por isso, mudanças são constantes e essenciais para o crescimento das empresas.
Durante esse processo, é preciso tomar decisões estratégicas para garantir a competitividade e a sustentabilidade das organizações, muitas delas relacionadas à gestão das equipes.
Uma dessas mudanças é a realocação de funcionários, uma estratégia essencial para aproveitar os talentos internos de acordo com as necessidades da empresa.
Continue a leitura para entender o que é, como funciona e como implementar a realocação de funcionários.
A realocação é uma estratégia de movimentação de pessoal que consiste na redistribuição de funcionários para outros cargos, setores, unidades ou filiais.
Algumas realocações podem, inclusive, ser temporárias, com o propósito de atender demandas específicas ou suprir necessidades pontuais, como a realização de um projeto único ou a implementação de uma nova filial.
Por meio da realocação, a empresa pode reaproveitar os próprios colaboradores para novas necessidades sem abrir novo processo seletivo, trazendo diversos benefícios.
Economia de custos que seriam gastos na contratação de novos funcionários.
Desenvolvimento de talentos e valorização do colaborador, aumentando a satisfação no trabalho.
Otimização do tempo que seria necessário para treinar uma nova equipe.
Possibilidade de expansão e crescimento da empresa para novos mercados, mantendo sua expertise.
Flexibilidade e adaptabilidade às demandas do setor de maneira rápida.
Apesar de ambas envolverem a movimentação de um funcionário dentro de uma organização, existe uma diferença importante.
A realocação envolve a mudança de cargo, projeto ou local de trabalho. No caso de mudança de local, pode ser para outra cidade, estado ou até mesmo para outro país.
Já a expatriação é um tipo específico de realocação internacional, ou seja, envolve a transferência de um funcionário para outro país.
Em resumo, a realocação abrange qualquer movimentação de funcionários, enquanto a expatriação é um tipo de realocação que engloba apenas transferências internacionais.
A realocação de funcionários envolve diversas etapas e procedimentos, que variam conforme o tipo de movimentação.
A seguir, vamos detalhar os processos necessários para uma realocação. Esse é um passo a passo geral, que pode incluir uma realocação interna ou geográfica - que consiste na transferência do colaborador para outro escritório ou unidade da empresa em outra cidade ou país.
O processo começa com a identificação da necessidade de realocação por parte da empresa.
Alguns motivos comuns que levam a essa decisão são a expansão ou reestruturação da empresa, a necessidade de habilidades específicas em outras unidades, equipes ou projetos, a abertura de novas filiais ou a melhoria na performance de filiais já existentes.
O planejamento da realocação envolve a análise da função e da expertise do colaborador, o levantamento de custos relacionados e a complexidade do processo.
Caso a empresa já tenha uma política e um pacote de realocação, é o momento de categorizar essa realocação para, então, preparar o funcionário e alocar os custos necessários.
Se a empresa ainda não possui um pacote de realocação, recomendamos que siga a leitura, pois explicaremos esse tema ainda neste conteúdo.
Após o processo de planejamento, é hora de realizar a mudança efetiva do funcionário. Se for uma mudança geográfica, a empresa pode ajudar com a logística de transporte, auxílio com moradia, documentação, etc. — tudo de acordo com o pacote de realocação definido.
Caso seja uma mudança interna de cargo, equipe ou projeto, a empresa pode oferecer treinamentos ou integrações para facilitar a adaptação.
Após a realocação, a empresa deve realizar um acompanhamento detalhado do funcionário, avaliando seu desempenho no novo cargo, sua adaptação ao novo local e as condições de saúde mental e bem-estar do colaborador e da sua família. Se necessário, os líderes podem intervir para realizar ajustes e apoiar o processo.
O pacote de realocação é um conjunto de benefícios e assistências fornecidos pela empresa ao funcionário que está sendo transferido para outro local.
Com a definição desse pacote, é possível garantir que os custos relacionados à mudança sejam cobertos ou minimizados pela empresa, evitando surpresas para o colaborador. Afinal, tudo o que será custeado estará listado e definido previamente.
Os pacotes podem ser personalizados de acordo com variáveis como a posição do funcionário, a complexidade da mudança e o tipo de realocação, variando entre níveis básico, intermediário e avançado.
Normalmente, por incluírem mais benefícios e um orçamento mais alto, pacotes avançados são destinados a cargos de liderança ou realocações internacionais (expatriação).
Existem alguns componentes comuns nos pacotes de realocação, que podem ter níveis variados, conforme explicado anteriormente. De forma geral, os principais benefícios que podem fazer parte do pacote são:
Passagens aéreas ou outras formas de transporte para a mudança.
Passagens periódicas para viagens de visita à cidade de origem.
Auxílio com custos de mudança, como embalagem, frete e transporte de bens.
Acomodação temporária em hotel ou apartamento durante a busca por moradia definitiva.
Subsídio de moradia.
Subsídio de alimentação durante o período de busca ou moradia temporária.
Viabilização de documentos, como vistos, permissões de trabalho e autorizações de residência.
Assistência médica.
Bônus de realocação ou ajuste salarial.
Assistência escolar para os filhos.
Apoio na busca de emprego para o cônjuge.
Curso de idiomas e treinamentos de adaptação cultural.
Apoio emocional e psicossocial.
Mentoria para integração profissional.
Além da categorização por níveis mencionada anteriormente, os pacotes podem ser separados de acordo com a forma de pagamento dos custos envolvidos. Conheça os principais tipos:
O pacote define um valor fixo destinado para cobrir as despesas da realocação. Caso a empresa opte por esse método, é preciso realizar um estudo detalhado para chegar a um valor razoável.
Além disso, não há controle ou rastreio sobre o uso real do dinheiro. Por isso, é indicado para cargos de confiança ou mudanças menos complexas.
Esse método é muito utilizado em viagens corporativas. O colaborador custeia as despesas com seu próprio dinheiro, reúne os comprovantes e solicita um reembolso posterior.
Essa modalidade exige organização e uma documentação cuidadosa para que não cause furos no orçamento da empresa. Por isso, uma boa prática pode ser a definição de um teto máximo para reembolso nas regras internas de realocação.
Nessa modalidade, o empregador contrata um terceiro para realizar a mudança e solicita que a fatura seja emitida diretamente para a empresa.
Para isso, é importante ter parceiros fixos e confiáveis, evitando cobranças excessivas ou problemas logísticos.
A política de realocação é o documento que estabelece regras, benefícios e procedimentos padrão da empresa para guiar todos os processos de realocação.
Com normas e limites bem definidos, é possível garantir que as realocações aconteçam de maneira organizada. Para isso, considere as seguintes boas práticas:
Defina os critérios de elegibilidade para realocação, como nível hierárquico, desempenho e tempo de serviço.
Especifique regras e condições para cada tipo de realocação, como mudança interna de função, realocação para outra cidade dentro do país e expatriação (realocação internacional).
Descreva quais benefícios serão oferecidos no pacote de realocação e categorize os pacotes por níveis (básico, intermediário e avançado).
Crie um fluxo padronizado para o processo de realocação, definindo canais, responsáveis e cronogramas.
Como você percebeu até aqui, a realocação não é um processo simples, envolvendo muitos custos, tarefas e responsabilidades — especialmente as mudanças de cidade ou país.
Para esses casos, o ideal é contar com uma agência de viagens corporativas. Ela será responsável por todos os trâmites burocráticos, reservas de serviços como passagem e hospedagem, e poderá ajudar na definição de pacotes de políticas.
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