por Claudia Cordeiro, especialista em viagens na Ser Educacional
Tenho pouco mais de seis anos de experiência na área de serviços internos, este também é meu tempo vivendo a imparável e apaixonante vida de profissional de viagens e mobilidade corporativa!
Como todas as áreas profissionais, vivemos oscilações e com o Turismo corporativo não é diferente. Lá em 2020, cheguei em um momento em que tudo parecia inovação e busca por viver experiências. A pandemia mudou todo o cenário até os dias atuais e continua mudando.
Fazer gestão de viagens é, além de inúmeras atribuições, gerir orçamentos e, dentre todas as dificuldades que encontramos para seguir após este vendaval de instabilidades que veio com a pandemia, eis que o controle orçamentário, que já não era tarefa fácil, se torna ainda mais necessário, principalmente neste momento em que convivemos com a “bagatela” de mais de 100% de aumento nas tarifas de passagens aéreas.
Como gestora de uma área centralizada, sempre prezei por ter um canal direto com o viajante. Este contato se faz muito mais presente e necessário neste momento instável. Porém, para conseguir sucesso, é preciso também um contato direto com o gestor e é, diariamente, com base em conversa e conscientização para necessidade da viagem que conseguimos fazer o pedido de viagem se tornar uma reunião virtual.
Afinal de contas, a tecnologia evolui dia após dia e segue nos auxiliando em diversos aspectos. Para os nossos viajantes, é essencial que haja tecnologia e agilidade em processos, principalmente enquanto estão em trânsito.
Lembro de uma situação ocorrida no final do ano passado onde, com o check-in em mãos para embarque em voo codeshare, a companhia aérea negou o embarque da funcionária.
Era final da tarde de uma sexta, ela já havia passado duas semanas em trânsito e estava extremamente cansada.
Houve algumas situações que complicaram ainda mais a situação, como, por exemplo: o voo estava lotado, a frequência daquele voo não era diário e, pasmem, a companhia aérea não nos deu suporte algum!
A agência se empenhou em resolver, sem sucesso. Negaram todas as possibilidades. Autorizei a compra de um novo bilhete, duas vezes mais caro do que o valor do bilhete original, fizemos uma reserva de hospedagem, pois o novo voo só sairia na segunda-feira seguinte e demos todo o suporte que poderíamos dar naquele momento.
Depois de muitas trocas de e-mail, a companhia aérea admitiu o erro e assumiu os custos adicionais que tivemos. Situações fora do planejado sempre existirão, afinal estamos lidando com pessoas.
Mas gosto de pontuar que essas pessoas são “as pessoas de alguém”. Elas adoecem, perdem voos, erram e precisam, muitas vezes, deixar em casa filhos, pais e entes queridos.
Pessoas que se adaptam ao ensino online para continuar estudando e evoluindo; que precisam ser entendidas e vistas como… pessoas!
Ser gestor de viagens é sempre estar pensando no orçamento, fazer com que a política seja honrada, analisar planilhas, planejar e sempre estar pensando em reembolso de bilhetes não voados…
Mas, antes de mais nada, é ser gestor de pessoas, ser responsável por milhares de viajantes cruzando os céus e entender que cada pessoa é única. E que, antes de um negócio ter sucesso, é preciso que haja um viajante satisfeito, descansado e feliz.
Olá, eu sou o Fernão Loureiro, embaixador da VOLL!
Claudia foi a minha convidada especial da semana para trazer a sua experiência e servir de inspiração para os gestores de viagens no cuidado com o viajante corporativo.
Que texto lindo e atencioso! Sei que, para a VOLL, cuidar do viajante é muito importante. Por isso, fiquei orgulhoso de ter um texto sobre o tema em nosso blog!
Um forte abraço para você que leu até aqui e até a próxima!