VOLL Blog | Gestão de viagens, mobilidade e despesas corporativas

Ranking dos 10 países mais inovadores do mundo

Escrito por Luiz Moura | 04/11/19 15:54

Alemanha, Estados Unidos, Suíça, além do território de Taiwan, na China. Esses são os países mais inovadores do mundo, de acordo com o mais recente Global Competitiveness Report 2019 do Fórum Econômico Mundial, que classificou 141 economias.

O Brasil aparece em 40° lugar no ranking, atrás de países como China e Hong Kong, mas se destacando na América Latina.

“Os resultados de 2019 revelam que, em média, a maioria das economias continua longe da “fronteira” da competitividade”, pondera o Fórum Econômico Mundial.

O estudo levou em conta a capacidade de inovação de cada local – um dos 12 pilares que indicam a competitividade. Os outros são a forma das instituições, a infraestrutura, adoção de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), estabilidade macroeconômica, saúde, habilidades, mercado de produtos, mercado de trabalho, sistema financeiro, tamanho do mercado e o dinamismo de negócios.

Além disso, o levantamento concluiu que, embora a narrativa tradicional tenha se concentrado nas escolhas entre crescimento ou práticas sustentáveis, existem evidências emergentes de que a não consideração dos pontos críticos envolvendo questões ambientais deve afetar a produtividade.

“As mudanças climáticas estão resultando em menor produtividade agrícola, mais depreciação de capital devido a danos à infraestrutura e queda na oferta de mão-de-obra e na produção dos trabalhadores devido a temperaturas mais altas”, destaca o relatório.

Para o Fórum Econômico, a longo prazo, a riqueza econômica de um país é resultado de escolhas proativas. Além disso, o aumento da competitividade ainda é fundamental para melhorar os padrões de vida.

 

Veja quem lidera as dez primeiras posições no ranking

 

Confira abaixo porque os top 5 estão entre os mais inovadores do mundo:

1. ALEMANHA

Pelo segundo ano consecutivo, mantém o título de país mais inovador do mundo, liderando o ranking no pilar de capacidade de inovação. Sua pontuação é particularmente alta para pesquisa e desenvolvimento. Segundo o estudo o país tem mais de 290 pedidos de patente por milhão de habitantes.

2. ESTADOS UNIDOS

O país também ocupa o segundo lugar geral no Índice de Competitividade Global em 2019 e continua sendo uma potência de inovação. “Ele vem em primeiro lugar pelo destaque de suas instituições de pesquisa e pelo número de trabalhos científicos que publica”, destaca o Fórum Econômico Mundial.

3. SUÍÇA

Como segundo país mais inovador da Europa,  lidera o ranking por ter a força de trabalho mais qualificada para transformar suas inovações em produtos. Gosta de colaborar – chegando ao topo das co-invenções internacionais: (71,42) por milhão de habitantes.

4. TAIWAN (CHINA)

Apresenta bom desempenho na maioria dos indicadores de capacidade de inovação – chegando em quarto lugar pela diversidade de sua força de trabalho e terceiro no número de pedidos de patente por milhão da população.

JÁ A AMÉRICA LATINA…

Na América Latina e no Caribe, o Chile é que o que se destaca na inovação, em 33º. De acordo com o estudo, o país tem a economia mais competitiva graças a uma estabilidade do contexto macroeconômico e mercados abertos. O ranking é seguido pelo México (48°), Uruguai (54°) e Colômbia (57°), enquanto a Venezuela e Haiti fecham a região em 133º e 138º, respectivamente.

E O BRASIL?

Apesar de ser a maior economia da região está no 40° lugar do ranking. A publicação destaca que muitas economias emergentes – incluindo Argentina, Índia, Brasil, Rússia e China – estão passando por alguma desaceleração ou estagnação.

“À medida que a capacidade de inovação cresce em economias emergentes, como China,  Índia e Brasil, elas precisam fortalecer suas habilidades de mercado de trabalho para minimizar os riscos de repercussões sociais. Conforme a inovação atravessa fronteiras, mesmo países com baixa capacidade de inovação precisarão de talento e adaptabilidade, tornando os investimentos em capital humano um dos fatores mais críticos de produtividade nos próximos década”, conclui o estudo.

 

 

Fonte original: Portal Whow