O século XXI está sendo palco de diversas transformações na forma como nos comportamos e lidamos com o mundo ao nosso redor.
Uma das mudanças mais expressivas pela qual passamos foi a busca por matérias primas sustentáveis. A revolução industrial deu início a um acelerado processo de degradação ambiental, que culminou no aumento progressivo da temperatura do planeta.
O aquecimento global nos obrigou a mudar a forma como produzimos, se quiséssemos evitar a destruição do planeta onde vivemos, o que poderia, a longo prazo, causar a nossa própria extinção.
Nesse contexto, descobrimos que um dos principais causadores do aquecimento global são os combustíveis fósseis. Os níveis de CO² emitidos pelo diesel e gasolina são altíssimos, o que torna necessária a busca por substitutos menos poluentes.
Além de encontrar fontes alternativas de energia, é necessário reformar a malha viária das cidades. O crescimento urbano desordenado das últimas décadas fez com que o carro fosse a única alternativa de muitas pessoas, devido à precariedade do transporte público.
É nesse cenário de transformação da mobilidade urbana que grandes corporativas se destacam na busca por soluções inovadoras.
Nos dias 16 a 20 de maio aconteceu, de forma online, o Summit Mobilidade Urbana 2022.
O evento organizado pelo Estadão teve como tema O Futuro da Mobilidade: Soluções e Perspectivas, colocando em pauta a importância de conciliar sustentabilidade à conexão tecnológica no mercado automobilístico.
Durante o Summit, várias empresas nacionais e internacionais falaram sobre suas perspectivas para o futuro da mobilidade, demonstrando seu interesse em desenvolver ações para tornar o mercado mais sustentável.
O assunto já é debatido no cenário internacional há muito tempo. A Tesla, por exemplo, liderada pelo bilionário Elon Musk, continua na vanguarda da eletrificação de veículos, trabalhando atualmente em uma bateria que ultrapasse os 100 anos de vida útil.
Todo esse movimento está de acordo com a última conferência da ONU sobre o tema – a COP-26 – realizada no final do ano passado em Glasgow, na Escócia.
Na conferência, o Brasil assumiu o compromisso de diminuir as emissões de carbono em 50% até 2030, zerando totalmente até 2050.
Durante o evento, um fator que se destacou foram as iniciativas para a mudança da matriz energética dos automóveis no país.
A tendência é que a eletrificação por aqui aconteça de forma híbrida, em combinação com o etanol, combustível limpo que ganhou grande aderência entre os motoristas.
Além dessa mudança, o desenvolvimento de novas tecnologias pode tornar os carros mais do que simples veículos de transporte, mas também ferramentas de compra, entretenimento e lazer.
Veículos que antes eram máquinas poluidoras móveis, circulando com apenas um passageiro, em breve poderão ser empregados para otimizar a vida dos usuários.
Um exemplo de como a tecnologia otimiza o setor de mobilidade urbana é através dos aplicativos de transporte. Empresas como Uber e 99Táxi ressignificaram o mercado dos táxis, criando novos empregos e desafogando o transporte público.
Essa mudança se estendeu também aos deslocamentos a trabalho. Novas empresas de tecnologia chegaram ao mercado com o objetivo de facilitar as viagens corporativas, fornecendo opções integradas de transporte aéreo e terrestre.
O app VOLL integra a jornada do funcionário em todas as etapas da viagem, da reserva ao pagamento, em uma experiência totalmente mobile (mas que também pode ser usada no desktop).
Os serviços são mostrados de acordo com a geolocalização do cliente, que pode comparar preços e benefícios, com atendimento 24 horas para tirar dúvidas e resolver problemas.
O gestor acompanha todas as transações de perto, a partir de dashboards integrados e customizáveis, além de poder aprovar pedidos em segundos pelo app.
Sua empresa pode reduzir até 30% dos custos em viagens através de uma solução integrada, que oferece visibilidade e transparência em todas as etapas do processo.