A sustentabilidade já é um tema antigo no ambiente corporativo, mas, devido à sua importância, é compreensível que ela tenha sido apontada como uma das principais tendências para o setor de viagens corporativas em 2025.
As metas ESG (Ambiental, Social e Governança) vêm sendo incorporadas com mais intensidade pelas empresas em suas rotinas, incluindo as viagens de negócios e, diante desse cenário, é preciso repensar a política de viagens corporativas, afinal, é esse documento que orienta as decisões sobre como, quando e por que os colaboradores se deslocam a trabalho. E, por isso mesmo, ele pode, e deve, refletir os compromissos da empresa com práticas mais responsáveis.
Confira neste artigo o que os gestores de viagens precisam saber para escreverem uma política de viagens mais sustentável.
Adotar uma política de viagens mais sustentável não é só uma questão de imagem ou tendência. Para empresas realmente comprometidas com essa pauta, a decisão está ligada a objetivos como:
Reduzir o impacto ambiental das viagens, principalmente em relação às emissões de carbono;
Aproximar o discurso da prática, mostrando que os compromissos com ESG realmente se refletem nas decisões do dia a dia;
Fazer escolhas mais conscientes, como priorizar fornecedores responsáveis e evitar deslocamentos desnecessários;
Atender às expectativas de investidores, clientes e colaboradores, que estão cada vez mais atentos às ações sustentáveis;
E, claro, construir uma cultura organizacional mais comprometida com o futuro, sem abrir mão da eficiência nas viagens.
O alinhamento entre as metas de sustentabilidade e as necessidades das viagens corporativas exige um trabalho conjunto entre diferentes áreas da empresa, como sustentabilidade, compliance, recursos humanos e gestão de viagens.
Em vez de pensar que sustentabilidade e eficiência caminham em direções opostas, é mais produtivo entender que uma viagem bem planejada, que evita excessos e prioriza boas escolhas, tende a ser mais econômica e sustentável ao mesmo tempo.
Algumas ideias para colocar isso em prática:
Rever os critérios de aprovação de viagens: a ida é realmente necessária ou dá para resolver remotamente?
Escolher parceiros comprometidos com boas práticas — hotéis, locadoras, companhias aéreas, todos fazem parte da equação.
Ajustar a política de viagens para refletir esses valores e dar clareza aos colaboradores sobre o que se espera em cada etapa.
Monitorar e mensurar os resultados, para entender onde estão os avanços e onde ainda é preciso melhorar.
A aplicação dos princípios de ESG na política de viagens corporativas começa pela compreensão do que cada uma dessas letras representa no contexto dos deslocamentos a trabalho e o que isso exige, na prática, de quem está à frente da gestão de viagens.
O ideal é tratar a política não apenas como um conjunto de regras operacionais, mas como um documento vivo, que incorpora os compromissos da empresa com responsabilidade ambiental, impacto social positivo e boas práticas de governança.
Quando falamos de sustentabilidade ambiental, o principal desafio das viagens corporativas está nas emissões de carbono, especialmente com os deslocamentos aéreos. Mas é possível avançar em várias frentes:
Avaliar a real necessidade das viagens, estimulando reuniões híbridas ou remotas quando o deslocamento não for essencial.
Priorizar voos diretos (quando possível) e modais menos poluentes, como trens ou carros elétricos em trajetos curtos.
Dar preferência a hospedagens com práticas sustentáveis, como uso racional de energia, reciclagem e economia de água.
Estimular hábitos sustentáveis por parte dos viajantes e evitar desperdício, reduzir o uso de plásticos descartáveis e adotar boas práticas mesmo em deslocamento.
Mensurar e compensar as emissões de CO₂, com apoio de parceiros especializados.
O aspecto social do ESG olha para as pessoas: quem viaja, quem atende e quem é impactado direta ou indiretamente pelas viagens.
Na política de viagens, isso pode se refletir em:
Garantir segurança e bem-estar para os viajantes: Políticas de suporte durante imprevistos, hospedagens adequadas, horários respeitosos de deslocamento.
Tratar com atenção temas de inclusão e diversidade: Como orientar colaboradores LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência ou mulheres que viajam sozinhas, por exemplo.
Contratar fornecedores que respeitam direitos trabalhistas e valorizam a diversidade.
Evitar impactos negativos em comunidades locais, incentivando um comportamento mais respeitoso e ético dos colaboradores durante os deslocamentos.
O “G” do ESG diz respeito à forma como a empresa estrutura e monitora tudo isso. No caso das viagens, isso inclui:
Formalizar os compromissos com sustentabilidade no próprio documento da política, deixando claro quais critérios serão seguidos.
Revisar regularmente a política de viagens, com base em dados, indicadores ESG e retorno dos colaboradores.
Definir fluxos de aprovação transparentes, que considerem não apenas orçamento e necessidade, mas também o alinhamento com metas de sustentabilidade.
Acompanhar métricas de impacto: como emissões por colaborador, economia com viagens evitadas ou percentual de fornecedores sustentáveis.
Comunicar os resultados de forma clara, mantendo a política alinhada aos princípios da organização.
A mudança de comportamento só acontece com informação e engajamento. Por isso, além de definir diretrizes, é necessário trabalhar a educação dos colaboradores sobre os impactos e responsabilidades associados às viagens.
Alguns caminhos para promover essa conscientização são:
Compartilhar dicas simples no dia a dia, mostrando como pequenas ações podem fazer diferença;
Criar materiais de apoio: Um guia rápido, um vídeo explicativo, ou mesmo um espaço no portal interno da empresa;
Fazer treinamentos curtos, especialmente com quem viaja com mais frequência;
Envolver os gestores na conversa, para que incentivem as boas práticas nas suas equipes;
E, se possível, criar formas de reconhecimento para quem adota comportamentos alinhados à política.
A VOLL é a maior agência de viagens corporativas digital da América Latina e conta com uma plataforma integrada que facilita a aplicação dos princípios ESG na prática, com funcionalidades pensadas para tornar a jornada mais eficiente e responsável.
Algumas das funcionalidades importantes neste sentido são:
Integração com programas de compensação de carbono, que ajudam a mensurar e mitigar os impactos ambientais das viagens;
Filtros de busca e políticas parametrizadas, que priorizam fornecedores alinhados com critérios sustentáveis definidos pela empresa;
Dashboard de indicadores ESG, com dados sobre emissões, frequência de uso de modais menos poluentes e aderência às diretrizes da política;
Automatização de aprovações, com base em critérios sustentáveis e de governança;
Relatórios que facilitam a prestação de contas interna e externa sobre a performance das viagens sob a ótica ESG.
Ao tornar o processo de reserva mais inteligente e transparente, a VOLL apoia gestores e empresas na construção de um programa de viagens que reflita seus valores e compromissos com a sustentabilidade.
Por isso, aproveite que já está aqui e solicite uma demonstração gratuita para a nossa equipe e comece a colocar a sustentabilidade em prática agora mesmo!