O deslocamento de colaboradores em nome da empresa é uma prática comum, seja para participar de reuniões, treinamentos ou eventos, por exemplo.
Esse é o chamado turismo corporativo, ou viagem corporativa, e tem uma grande importância para o crescimento e desenvolvimento de negócios no Brasil.
Quem lida com essas viagens, seja como gestor ou viajante, provavelmente já ouviu o termo “ponte aérea”. Mas você sabe o que esse termo realmente significa e qual é a sua origem? Siga a leitura e saiba mais!
O termo "ponte aérea" é usado para descrever um serviço de transporte aéreo regular, com voos diários e grande fluxo de passageiros, geralmente entre duas cidades de grande relevância.
A ideia por trás do nome é que, assim como uma ponte conecta fisicamente dois locais, permitindo uma travessia contínua, a ponte aérea cria uma conexão rápida e constante entre as cidades.
Para manter essa alta frequência, os voos operam em intervalos curtos e costumam ser mais econômicos.
A ponte aérea Rio-São Paulo não é apenas a mais famosa do Brasil, mas também a origem deste termo em nosso país.
Os voos entre Rio de Janeiro e São Paulo tiveram início nos primeiros anos da aviação comercial brasileira, intensificando-se após a Segunda Guerra Mundial, quando a oferta de aeronaves era grande e acessível.
No início, esses voos não eram regulares e, muitas vezes, decolavam quase ao mesmo tempo, com algumas aeronaves lotadas e outras vazias.
Diante da alta demanda, em julho de 1959, foi firmado um acordo entre as empresas Varig, Cruzeiro do Sul e VASP — principais companhias da época. Esse acordo estabeleceu voos com frequência diária entre os aeroportos Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Congonhas, em São Paulo.
Os voos partiam a cada hora e permitiam livre circulação dos passageiros entre as companhias, ou seja: com uma única passagem, o viajante podia embarcar no próximo voo disponível, independentemente da companhia aérea.
Hoje, não existem mais acordos desse tipo. Os voos entre Rio e São Paulo são operados de forma independente, com duração média de 1 hora, e incluem também os aeroportos do Galeão (RJ) e Guarulhos (SP).
De acordo com um levantamento da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), no primeiro semestre de 2023, a ponte aérea Rio-São Paulo foi a rota mais movimentada da América Latina.
Durante o período analisado, a rota entre os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont registrou 18.768 voos — um número 20% maior que o da segunda colocada, Bogotá-Medellín, com 15.365 voos.
Segundo o Anuário Estatístico de Tráfego Aéreo, com dados referentes a 2024, as dez rotas nacionais com maior número de voos são:
Santos Dumont – Congonhas: 18.447 voos
Congonhas – Santos Dumont: 18.386 voos
Brasília – Congonhas: 9.482 voos
Congonhas – Brasília: 9.473 voos
Confins – Congonhas: 8.837 voos
Congonhas – Confins: 8.795 voos
Curitiba/Afonso Pena – Congonhas: 7.268 voos
Congonhas – Curitiba/Afonso Pena: 7.252 voos
Guarulhos – Recife/Guararapes: 6.381 voos
Recife/Guararapes – Guarulhos: 6.082 voos
O estudo também destaca o Aeroporto de Guarulhos como o mais movimentado do país no período, registrando 289.944 pousos e decolagens — um aumento de 4,7% em relação a 2023.
Em seguida no ranking está o Aeroporto de Congonhas, com 234.689 pousos e decolagens em 2024.
As pontes aéreas são fundamentais para garantir agilidade e comodidade aos viajantes corporativos que precisam se deslocar para cidades com alta demanda de negócios, como São Paulo e Rio de Janeiro.
Essas rotas representam uma solução estratégica para otimizar tempo e reduzir custos, oferecendo muitas vantagens, como:
Agilidade e rapidez: voos diretos e sem conexões garantem deslocamentos mais rápidos entre as cidades.
Menor impacto de atrasos: a alta frequência de voos reduz as chances de imprevistos, facilitando a realocação do passageiro em caso de atrasos ou no-show, se necessário.
Maior flexibilidade: a grande variedade de horários permite que os colaboradores ajustem suas agendas com mais facilidade.
Redução de custos: a possibilidade de realizar viagens de ida e volta no mesmo dia diminui gastos com hospedagem e alimentação.
Conforto e infraestrutura: os principais aeroportos oferecem uma infraestrutura adequada para viajantes corporativos.
Facilidade na logística: contando com mais opções de voos, a gestão das viagens se torna mais simples para os gestores.
Em uma viagem corporativa, a produtividade tem um papel fundamental.
Para alcançar os objetivos estabelecidos, o colaborador deve manter foco total em suas responsabilidades profissionais, equilibrando a agenda de compromissos com o uso eficiente do tempo.
Nesse sentido, aproveitar estrategicamente o período do voo pode ser uma boa maneira de otimizar os resultados de quem viaja a trabalho.
Apesar do tempo curto do deslocamento da ponte aérea Rio-São Paulo, que tem duração aproximada de 1 hora, existem algumas formas de aproveitar esse período. Confira algumas possibilidades:
Revisão de e-mails, documentos e apresentações;
Organização de tarefas ou do roteiro da viagem;
Limpeza da caixa de entrada de e-mails ou mensagens;
Revisão de objetivos e planos de ação;
Organização de pastas e arquivos;
Gerenciamento de agendas e compromissos;
Conferência de recibos para solicitação de reembolso após a viagem.
Embora a produtividade seja o foco, é importante lembrar que ela também depende do bem-estar. Por isso, caso seja possível (ou necessário), aproveite o tempo do voo para descansar, recuperando a energia para os próximos compromissos.
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De maneira unificada e integrada, conectamos sua empresa a uma ampla rede de fornecedores, incluindo companhias aéreas, garantindo acesso aos melhores horários e tarifas de voo conforme suas necessidades.
Oferecemos uma inteligência artificial integrada que sugere as melhores tarifas para cada solicitação, além de registrar todas as opções apresentadas para auditorias futuras.
Além disso, é possível configurar a personalização das opções apresentadas conforme cargos, nível ou departamento, por exemplo.
Outro recurso que utiliza IA é a gestão de bilhetes não voados: na VOLL, o viajante não precisará definir se faz ou não o uso de um bilhete não voado quando for comprar uma nova passagem aérea.
A inteligência artificial identifica a melhor oportunidade para reutilizar o bilhete e realiza a remarcação automaticamente. Assim, sua empresa tem a garantia de que as viagens serão realizadas sempre no menor custo possível.
Além disso, você passa a ter acesso em tempo real aos valores residuais de crédito e possível reembolso, deduzindo multas e taxas cobradas pelas companhias aéreas.
Com essas e outras facilidades, a VOLL se torna uma parceira estratégica na gestão de viagens corporativas, ajudando sua empresa a reduzir custos, melhorar a experiência do viajante e garantir total conformidade com a política interna.
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