Offshore: o que é e como funciona a gestão de viagens nesse setor

Essencial para atividades como exploração de petróleo e gás natural, o setor offshore é também um dos mais complexos quando o assunto é gestão de viagens corporativas, uma vez que os colaboradores precisam se deslocar regularmente para plataformas marítimas ou navios, muitas vezes em locais de difícil acesso e sob condições que exigem um planejamento muito bem detalhado.

Para os gestores de viagens corporativas, o setor offshore representa um grande desafio, afinal, além da complexidade logística, é necessário garantir que todas as viagens estejam alinhadas com as políticas da empresa e com as normas legais que regulamentam o trabalho offshore.

Neste conteúdo, vamos explicar o que é offshore, como ele funciona, quais são as particularidades da legislação e como a VOLL pode ajudar sua empresa a otimizar a gestão dessas viagens. Confira!

O que é offshore

O termo offshore significa “fora da costa” e é usado para descrever atividades realizadas longe do continente, geralmente no mar. Empresas offshore operam em setores como petróleo e gás, energia eólica, navegação e até mesmo serviços financeiros.

No contexto corporativo, um trabalhador offshore é aquele que atua em estruturas como plataformas petrolíferas, navios de perfuração ou parques eólicos marítimos. Essas atividades exigem escalas de trabalho específicas, com períodos de embarque e desembarque previamente definidos.

Geralmente, os colaboradores passam períodos pré-determinados na plataforma (como 14 dias) e depois retornam para terra, sendo substituídos por outra equipe em um esquema de revezamento. 

Diferença entre onshore e offshore

A principal diferença está no local onde as atividades são realizadas:

• Onshore: Operações conduzidas em terra firme, como refinarias, usinas e fábricas.

• Offshore: Operações executadas em alto-mar ou fora do continente, como extração de petróleo em plataformas oceânicas.

Como funciona a legislação offshore

O trabalho offshore possui uma regulamentação específica para garantir a segurança e os direitos dos profissionais que atuam nesse setor. 

No Brasil, a Lei nº 5.811/72 complementa a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e estabelece diretrizes próprias para essa modalidade. Além disso, as Normas Regulamentadoras (NRs), como a NR-37 e NR-33, trazem requisitos adicionais para assegurar condições adequadas de trabalho.

As regras estabelecidas contemplam os seguintes pontos:

• Jornada de trabalho: A Lei nº 5.811/72 define escalas de trabalho como 14x14 ou 28x28, em que os colaboradores trabalham por 14 ou 28 dias consecutivos e têm o mesmo período de descanso. Essa escala é necessária devido às condições adversas e ao isolamento das plataformas.

• Adicionais e benefícios: Os trabalhadores offshore têm direito a adicionais de periculosidade e insalubridade, devido aos riscos envolvidos nas atividades. Além disso, recebem benefícios como transporte gratuito, hospedagem e alimentação durante os períodos de trabalho.

• Segurança e saúde: As empresas devem seguir normas rigorosas de segurança, como o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), treinamentos obrigatórios e a implementação de programas de saúde ocupacional. A NR-37 é específica para plataformas de petróleo e gás, enquanto a NR-33 regula trabalhos em espaços confinados, como tanques de armazenamento.

• Impacto na gestão de viagens: A legislação offshore exige que o transporte dos colaboradores seja planejado com cuidado, considerando fatores como condições climáticas, segurança e prazos operacionais. Isso inclui o uso de helicópteros para deslocamentos, agendamento de voos comerciais e hospedagens em terra, sempre alinhados às políticas da empresa e às normas legais.

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Gestão de viagens corporativas no setor offshore

As viagens corporativas são uma parte fundamental da operação do setor offshore. Isso porque elas garantem a troca de turmas de colaboradores que trabalham em plataformas de petróleo, navios ou outras instalações em alto-mar. Essas viagens, no entanto, envolvem uma logística bastante complexa. 

Desafios das viagens offshore

Por ser um setor com diversas peculiaridades, alguns aspectos podem ser desafiadores durante as viagens offshore. São eles:

• Condições climáticas: Tempestades, ventos fortes e outras condições adversas podem atrasar ou cancelar voos de helicóptero, impactando o cronograma de embarques e desembarques.

• Imprevisibilidades: Atrasos em voos comerciais, problemas mecânicos em helicópteros ou mudanças nas escalas de trabalho exigem flexibilidade no planejamento.

• Custos mais elevados: O uso de helicópteros e a necessidade de hospedagens em terra tornam as viagens offshore mais caras do que as viagens corporativas tradicionais.

• Conformidade com as normas de segurança e legislação: Todas as viagens devem seguir as normas de segurança e legislação offshore, como a NR-37 e a NR-33, o que exige atenção redobrada aos detalhes.

Como fazer a gestão das viagens offshore

Planejadas com base em escalas de trabalho predefinidas, como 14x14 (14 dias de trabalho e 14 dias de folga) ou 28x28, as viagens corporativas devem considerar esse ciclo contínuo de trocas de turmas, e exige um cronograma detalhado, que inclui:

• Transporte até a plataforma:

• Helicópteros são o principal meio de transporte para plataformas em alto-mar. O uso de helicópteros depende de condições climáticas favoráveis, o que pode causar atrasos ou cancelamentos.

• Em alguns casos, barcos são utilizados para deslocamentos mais curtos ou em áreas com menor profundidade.

• Voos comerciais são necessários para colaboradores que precisam se deslocar de outras cidades ou países até a base de embarque.

• Hospedagem e logística em terra:

• Antes de embarcar para a plataforma, os colaboradores geralmente ficam hospedados em hotéis próximos à base de operações.

• É necessário garantir transfers entre aeroportos, hotéis e heliportos, além de alimentação e outros serviços.

• Segurança e treinamento:

• Todos os colaboradores devem passar por treinamentos obrigatórios, como cursos de sobrevivência no mar e uso de equipamentos de segurança.

• O transporte de equipamentos de proteção individual (EPIs) também faz parte da logística.

Vale ainda lembrar que atrasos ou falhas no transporte podem comprometer a produtividade, aumentar custos e até colocar a segurança dos colaboradores em risco.  

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Diante de tantos desafios, muitas empresas acabam optando por terceirizar a gestão de viagens e contratam parceiros especializados, como a VOLL, por exemplo.

A VOLL é a maior agência de viagens corporativas digital da América Latina e atende empresas dos mais variados setores, construindo diversos cases de sucesso em viagens realizadas a negócios.

Com uma equipe experiente e uma solução integrada que facilita todas as etapas de uma viagem corporativa, a VOLL otimiza a gestão de viagens ao oferecer diversas opções de voos comerciais, meios de transporte e outras diversas funcionalidades que se adequam às políticas de cada empresa.

Nossa equipe de especialistas compreende as particularidades e necessidades dos clientes do setor offshore e está pronta para lidar com imprevistos, oferecendo apoio desde a reserva de passagens, até a logística e acompanhamento de expatriados, por exemplo. 

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