Ana Paula Zuppi, Gerente Corporativa Empresas e Governo na Gol Linhas Aéreas, revelou que 84% dos viajantes brasileiros já sinalizaram que preferem reuniões presenciais e aguardam ansiosamente a hora de poder viajar a trabalho novamente e livremente.
Para a Gol, muitas coisas vão mudar e a grande retomada já é prevista ainda para 2021. Os aeroportos e companhias aéreas estão preparados para isso.
Você e sua empresa também estão? Continue a leitura e reflita sobre o assunto.
O final de 2021 se aproxima com uma sociedade mais esperançosa e otimista do que no ano anterior. Diversos países estão bem adiantados em relação à vacinação e já emitem protocolos para que os eventos corporativos possam acontecer presencialmente e em segurança.
Em Singapura, reuniões, conferências e convenções podem acomodar até 1.000 participantes sentados — desde que estejam com o esquema de vacinação completo.
Por ser anfitriã da Reunião Anual Especial do Fórum Econômico Mundial, a cidade está abrindo o caminho para a retomada dos eventos corporativos presenciais e tem servido como uma espécie de teste para que o seu protocolo possa ser repetido por todo o mundo.
Restringir as viagens e a participação em eventos a solo doméstico é o principal cuidado observado nessa retomada.
Embora Singapura já esteja sediando eventos internacionais, não significa que as empresas já estejam a vontade para ultrapassar a fronteira dos seus países — o que pode explicar a tendência observada pela GOL.
De acordo a Pesquisa de Perspectivas Econômicas da Indústria e Negócios da AICPA (Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados), 34% dos líderes financeiros revelaram que a empresa e seus colaboradores já estavam viajando com a mesma constância de antes da pandemia.
Contudo, 28% disseram que estão limitando as programações domésticas, restringindo as viagens internacionais e consequentemente grandes eventos.
A retomada acontece em doses homeopáticas, pois essas pessoas reconhecem a importância das interações pessoais para o networking e os encontros presenciais como ótimas oportunidades de desenvolvimento profissional.
Quando a sociedade discute o retorno dos eventos, é importante que as diferenças entre as reuniões com objetivos profissionais e as comemorações festivas fiquem nítidas.
O controle sanitário para evitar a propagação da COVID-19 e até mesmo outras doenças virais é muito mais fácil de ser realizado em eventos corporativos.
Controle de acesso de visitantes, apresentação para pequenos grupos agendada por horário e marcação de distância são recursos que os organizadores têm em mãos, mas não funcionam em um show, por exemplo.
Além disso, o mercado de eventos vai herdar muita coisa da pandemia, como os eventos híbridos ou a extinção dos coffee-breaks.
Todas essas informações nos levam a um só lugar: a retomada é real e já estamos voltando aos eventos e viagens corporativas. Em São Paulo, as feiras corporativas foram liberadas em agosto.
O primeiro grande evento, a Feira das Feiras Criativas, aconteceu em um espaço aberto no Memorial da América Latina e contou com a circulação de duas mil pessoas. Todos os participantes foram submetidos a testes gratuitos para a COVID-19 e tiveram que cumprir protocolos de distanciamento social, uso de máscara e álcool em gel.
Da mesma forma que o evento em Singapura foi um modelo mundial, a Feira das Feiras foi estrategicamente pensada e organizada para servir de exemplo e suprir as expectativas de um dos setores mais afetados pela pandemia, o de Eventos.
Se você está esperando ansiosamente pelos eventos corporativos presenciais, pode comemorar. Ao que tudo indica, os organizadores estão preparadíssimos para garantir a segurança dos participantes.
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