Nada diferente dos demais processos evolutivos dos últimos séculos, a tecnologia vem tendo um papel importante na mudança de comportamentos durante a pandemia do coronavírus.
Uma das grandes mudanças se refere à maneira como as pessoas decidem se locomover, tentando manter-se saudáveis e em atendimento às recomendações dos órgãos reguladores sanitários globalmente.
Se, por um lado, há uma necessidade de termos o mínimo de contato físico com outras pessoas, nas últimas semanas os noticiários compartilharam a reabertura de cidades e países, em um movimento de retomada que precisa acontecer para a manutenção da organização social — principalmente em nações em desenvolvimento, como o Brasil e seus países vizinhos na América Latina.
Em algumas cidades, a reabertura das atividades comerciais e não essenciais aumenta o volume de deslocamentos e mais pessoas precisam decidir como e quando sair de casa, incluindo o retorno para o trabalho externo.
É neste momento que a tecnologia se torna aliada da mobilidade no controle de aglomerações — sobretudo nos transportes públicos e na facilidade de acesso a meios de transportes individuais, como bicicletas compartilhadas, táxis e carros de aplicativos.
As pessoas estão considerando compor sua jornada de deslocamento de maneiras diferentes das anteriores, de antes da pandemia. Neste momento, a oferta de oportunidades de transporte merece uma atenção especial, uma vez que a organização urbana e as necessidades de uso de mobilidade variam de pessoa para pessoa, e de localidade para localidade.
Jordana Souza, CRO da VOLL, explica que o apreço pela variedade de alternativas de transporte é uma mudança de comportamento em curso e que deve permanecer.
Ela reforça que “se você precisa se deslocar a trabalho, sua segurança precisa ser prioritária. Há uma mudança latente de hábito em andamento, em que optar pelo meio de transporte que te fornece mais segurança, conforto e confiança é prioridade“.
Segundo Jordana, “as empresas estão cada vez mais direcionadas a manter seus profissionais seguros, mesmo quando precisam se movimentar durante suas atividades. O transporte público, por exemplo, ainda tem operações intermitentes em todo o país e pode não ser a melhor opção para este momento”.
Isso se deve, sobretudo, pela questão das aglomerações. “Diferentemente do transporte aéreo, que é uma alternativa cientificamente segura em relação à possibilidade de contaminação, o transporte público — principalmente nos horários de pico e nas grandes cidades — não oferece a mesma tranquilidade para o colaborador”, comenta.
A escolha por opções de transporte com menos contato físico e mais ágeis é uma tendência que veio para ficar. Seja em uso privado ou a trabalho, os hábitos de mobilidade criados neste período de quarentena devem perdurar por muito tempo.
Como as empresas podem garantir o transporte seguro de seus colaboradores, permitindo que a escolha pela opção de mobilidade seja feita com autonomia e garantindo a gestão?
Listamos abaixo algumas tendências da tecnologia que têm impacto direto em uma operação de transporte segura e confiável, tanto para uso privado quanto durante o trabalho.
Quando se fala de um serviço utilizado na esfera corporativa, é através da rastreabilidade em que são enxergadas oportunidades de melhoria e minimização de riscos.
Mesmo com uma ampliação da oferta de transporte, há tecnologias como a solução VOLL que permitem que as empresas acompanhem em tempo real todo e qualquer deslocamento realizado pelos colaboradores.
Dados são importantes, também, na outra ponta do processo. Afinal, a gestão da informação por parte das tecnologias de transporte em si são de suma importância para o sucesso de uma operação de mobilidade.
Além das medidas de higienização e redução do contato social nos veículos, com demarcações das distâncias de segurança entre passageiro e motoristas, e as tão bem recebidas barreiras físicas, os operadores de transportes já investem em monitoramento e coleta de informações em tempo real.
Esta ação é de tanta importância para um ecossistema urbano de mobilidade, que tais dados são utilizados para alimentar as plataformas digitais e aplicativos que os repassam aos cidadãos as informações de transporte para amplo uso.
Como exemplo, quando falamos de praticidade e agilidade, saber a hora exata que o ônibus vai passar ou a lotação dos veículos auxilia na tomada de decisão das pessoas. Além dessa informação ser essencial para aumentar a segurança das pessoas, no transporte coletivo os passageiros poderão evitar horários, estações ou veículos com maiores aglomerações.
Mesmo adotando todas as medidas recomendadas, até a descoberta da vacina, o transporte coletivo provavelmente ainda não poderá operar com a mesma capacidade da pré-pandemia.
Neste momento, os diversos serviços de mobilidade compartilhada e sob demanda deverão assumir um papel de protagonistas, atuando de modo suplementar ao sistema público de transporte.
É importante que empresas com operações essenciais dependem do deslocamento de suas equipes. Depender da disponibilidade ou da qualidade do transporte público neste momento, pode ser uma decisão arriscada.
Como exemplo, empresas como a PepsiCo e o McDonald’s adotaram estratégias para garantir que suas atividades sigam regularmente, apesar deste desafio. Spoiler da solução? Transporte por aplicativo integralmente gerenciado.
Em termos globais, o uso do transporte por aplicativos tem se tornado uma vertente forte. Como alternativa segura, econômica e rastreável, diversas cidades do mundo têm visto a demanda por esse serviço crescer.
A micromobilidade também ganhou força, sobretudo por sua capacidade de manter o isolamento e fornecer uma experiência confortável para as pessoas. Em Nova Iorque, por exemplo, o sistema de bicicletas compartilhadas da cidade (Citybike) viu um aumento de 67% do número de viagens no mês de março. Em Pequim, na China, a alta foi de 150% no mesmo mês.
Com o compartilhamento de informações em tempo real e a inclusão de novas formas de pagamento, as plataformas digitais integram e facilitam o acesso aos diversos serviços de transporte, assumindo papel fundamental na gestão da mobilidade.
Por meio de inteligência e dados, as plataformas como a líder de mercado VOLL, chamadas MaaS (Mobility as a Service), têm a capacidade de combinar diferentes modalidades de transporte em o que se chama de one-stop stop: independentemente do player e da modalidade escolhida, o pagamento é unificado em uma solução centralizadora de todo o processo de mobilidade para grandes empresas.
Como reduzir a velocidade da disseminação do novo coronavírus? Talvez o ponto mais necessário seja a colaboração de todos — incluindo o apoio das políticas de conscientização públicas e corporativas. Esta combinação é extremamente relevante e parece ser a grande saída para este desafio.
Levando em consideração que 97% da população já utiliza o smartphone para acessar a Internet e redes sociais, mais uma vez, as plataformas digitais demonstram a capacidade de se comunicar de forma próxima e direta com o passageiro, podendo ter um grande efeito nas atitudes das pessoas durante seus deslocamentos.
“Várias empresas já estão trabalhando frentes de comunicação sobre o uso de transporte consciente neste período. Muitas, inclusive, criaram canais exclusivos para o report dos estados de saúde dos colaboradores diariamente”, comenta Victor Rodrigues Rocha, executivo comercial da VOLL.
Por meio da tecnologia e de modo inteligente, será possível criar uma rede de transformação para que a mobilidade possa coexistir com as medidas de prevenção vigentes atualmente.
A VOLL promoveu durante o mês de julho uma série de short webinars com informações relevantes para usuários e gestores de transporte.
Com convidados especiais, os representantes dos principais aplicativos de mobilidade no Brasil compartilharam as iniciativas que foram aplicadas para garantir um alto índice de confiabilidade no transporte por aplicativos.