Na complexa paisagem pós pandêmica, o futuro das viagens corporativas está se desenhando de forma interessante. Emily Friel, Diretora de Vendas e Gestão de Contas na Amadeus e membro do HSMAI Sales Advisory Board, abordou este tema em uma recente discussão.
As estratégias para 2024 refletidas pelos membros do Conselho Consultivo são diversas. Algumas organizações estão mantendo suas reuniões presenciais bianuais, complementadas por alternativas virtuais.
A importância das interações face a face é ressaltada pelo retorno de grandes conferências de marcas, muitas das quais estão sendo retomadas em 2023.
Entretanto, setores como o de Software como Serviço (SaaS) têm pivotado completamente para operações remotas, abandonando as viagens aéreas para fechar negócios. Estas mudanças têm implicações significativas.
Considerações ambientais estão moldando as escolhas de viagens corporativas. Com empresas estabelecendo limites internos de carbono, o custo das viagens aéreas, tanto monetário quanto ambiental, torna-se um fator decisivo.
Uma grande empresa europeia, por exemplo, teve de interromper todas as viagens após atingir seu limite de carbono.
O aumento do trabalho remoto apresenta um desafio duplo. Por um lado, é mais difícil mobilizar funcionários para eventos devido à força de trabalho dispersa.
No entanto, o “custo” de uma reunião virtual pode aumentar rapidamente, levando a ineficiências.
Apesar destes desafios, empresas bem-sucedidas continuarão a valorizar interações presenciais.
Experiências sensoriais, como jantar em um restaurante ou a camaradagem de uma conferência presencial, são insubstituíveis.
Para as agências de viagens corporativas, adaptar-se a estas mudanças será vital. Eficiência e intencionalidade serão fundamentais, garantindo que cada reunião e evento ofereça valor.
O cenário corporativo está evoluindo, e as agências que reconhecerem e se adaptarem a esses padrões determinarão seu sucesso.