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Liderança Feminina que inspira!

Escrito por Luiz Moura | 18/08/22 10:47

por Carolina Zaniolo Karam, Coordenadora no Centro de Excelência Votorantim

Quando eu volto 25 anos no tempo, lembro que a minha expectativa de carreira era bem diferente da que eu trilhei. Precisamos escolher muito cedo uma profissão, tomar uma decisão importante, sem conhecer a fundo ou ter experiência de mercado, e não é tão fácil acertar de primeira. 

Foi o que aconteceu comigo. Graduei-me em Design Gráfico, mas, na prática, fui percebendo minha tendência para a administração: eu me interessava muito mais pela gestão do negócio do que pela produção técnica. Então, permiti-me uma segunda chance e, alguns anos depois, fiz outra graduação e uma pós-graduação nesta área.

Em 2000, ingressei em uma empresa do setor educacional, onde permaneci por 20 anos. Lá, realizei atividades administrativo-financeiras e me especializei em viagens corporativas, um campo que é técnico, mas mexe com o nosso imaginário, trazendo um risco alto de paixão pela profissão

E foi o que aconteceu comigo! Como é gostoso trabalhar com este sentimento: fazer o que gostamos deixa os dias mais leves, nos motiva e nos torna mais comprometidos com nossas entregas. 

Esta atividade apaixonante também é de extrema responsabilidade, pois presta um serviço muito importante para o cliente interno. Precisamos garantir o melhor roteiro, o bem-estar e a segurança dos funcionários com o desafio de buscar o melhor custo-benefício para a empresa. 

Para isso, praticar a escuta ativa com os viajantes e construir um bom relacionamento com os fornecedores é fundamental para conseguirmos alcançar o melhor resultado.

No início de 2020, ainda na área de viagens corporativas, iniciei uma nova jornada, como coordenadora, em uma grande empresa de serviços compartilhados. Fazer esta virada não foi tão simples

A maior dificuldade foi ter que me distanciar da operação, pela qual tenho um gosto nato. Quando temos o conhecimento técnico e o entusiasmo pelo que fazemos, acaba sendo um processo difícil sair desta rotina e entrar em uma esfera mais estratégica

Mas, aos poucos, compreendi que agora o meu papel é transmitir a experiência que adquiri ao longo dos anos, contribuir para o desenvolvimento da equipe e, juntos, buscarmos atingir os objetivos da organização.

Quando eu falo em experiência, refiro-me não apenas à experiência técnica, mas também à comportamental. Hoje, vejo que para um profissional ser bem-sucedido, seja qual for a sua área ou o seu cargo, é preciso que ele tenha, além da habilidade técnica, a habilidade comportamental. A empatia, a comunicação assertiva, a colaboração, a diplomacia e a proatividade são ingredientes fundamentais para ajudar a impulsionar a carreira de todos nós.

Recentemente, assumi a coordenação de outro setor da empresa – gestão de fornecedores – e este está sendo um novo grande desafio. Após tantos anos no mesmo ramo, sair da zona de conforto abre novos horizontes e traz novas experiências, contribuindo para o desenvolvimento profissional. 

Cheguei na área disposta a conhecer novos processos e a compreender o perfil do novo time e isso está sendo importante para gerar uma relação de confiança entre mim e a equipe, o que será fundamental para uma jornada de sucesso.

Eu não iniciei a minha carreira apenas para alcançar a posição de liderança – fui trilhando esse caminho naturalmente. Quando a oportunidade surgiu, decidi aproveitar esta chance, que poderia me proporcionar novas realizações, fossem profissionais ou pessoais. 

Entendo que o êxito é consequência do esforço e que o aperfeiçoamento deve ser contínuo. Quero seguir me desenvolvendo como gestora, procurando sempre promover um ambiente leve, colaborativo e inclusivo, o que contribui para conquistar um time engajado. 

Hoje, minha meta pessoal é, independente da área onde eu estiver atuando, trazer um impacto positivo para a vida das pessoas, sendo uma líder que inspira!