Guest Post

#GuestPost: A importância da função analítica e de relacionamento do gestor de viagens no enfrentamento das dificuldades

Aprofunde seu conhecimento sobre viagens corporativas com este artigo exclusivo do blog da VOLL. Boa leitura!






Escrito por Paula Mattos, gestora de viagens da Genial Investimentos

Olá, sou a Paula Mattos, gestora de viagens da Genial Investimentos. Sou formada em Turismo, pós-graduada em Administração e trabalho na área há mais de 20 anos.

Minha primeira experiência foi no call center da aviação VASP. Tive uma breve passagem pela área de Marketing de Relacionamento da CVC e logo embarquei no mundo das agências corporativas. 

Contratada para trabalhar com lazer na AVIPAM, em pouco tempo fui convidada para fazer parte do posto de atendimento corporativo no Citibank. Após 2 anos aceitei o desafio de trabalhar em uma agência menor, a Traveland, com um perfil diferente do mercado das grandes agências e que tinha um potencial único e enriquecedor, onde me aperfeiçoei como profissional. 

Em um momento de questionamento de carreira, voltei a trabalhar com o lazer no atendimento do American Express Platinum, na Primetour, e foi quando tive a certeza de que o meu mundo era mesmo o corporativo. 

Com a indicação de uma amiga que já tinha sido minha diretora, surgiu a oportunidade para estar do outro lado da mesa, onde encontrei um mundo a desbravar como cliente. Entrei na Genial (antigo banco Plural) para assumir e montar a área de gestão de viagens e cartões corporativos, e desenvolvo este trabalho na empresa há 10 anos.

 A rotina é bastante intensa, mas confesso que gosto desse ritmo.

A pandemia me trouxe a possibilidade de estar mais próxima da família na rotina do dia a dia e viver a relação com meus filhos de forma mais presente e participativa, claro, conciliando com as demandas de trabalho.

Com o retorno do formato presencial/híbrido, me organizei para entregar a melhor produtividade em cada um dos ambientes: no escritório priorizo as demandas mais estratégicas, analíticas e de relacionamento, e em casa foco mais nas solicitações operacionais e de controle. Assim, neste modelo, concilio meus diferentes papéis de forma mais presente na rotina familiar.

No home office é preciso saber administrar o tempo, e tem funcionado muito bem!   

Não tinha pensado em ser contratante até a oportunidade acontecer.

Das empresas que eu atendi, os gestores de viagens não se faziam tão presentes no operacional das agências, o que não me despertou o interesse e/ou a possibilidade pela função. 

Hoje, neste papel, procuro trabalhar de forma diferente, com o relacionamento mais próximo aos fornecedores da área, e vejo que os meus colegas gestores, com quem troco bastante no TMG (Travel Manager Group), seguem a mesma linha de aproximação com o mercado como um todo.

As incertezas trazidas pela pandemia nos fizeram avaliar o cenário de diferentes ângulos, trazendo ideias diversas e possíveis. O mercado sofreu, mas também se reinventou diante das dificuldades.

Apesar da paralisação quase total das viagens no primeiro momento, a função analítica e de relacionamento do gestor de viagens ainda era muito importante na perspectiva da retomada. 

Durante a baixa das viagens corporativas, mantive a empresa 100% atualizada sobre o panorama das viagens corporativas. Também reavaliei processos, aprimorei o sistema interno de relatórios e pagamentos de viagens e ainda participei do desenvolvimento e da operação de um evento da área em maior crescimento na empresa, o TI, o que me trouxe maior visibilidade.

Hoje me sinto fortalecida e confiante de ter realizado um bom trabalho.

O mercado de viagens teve grandes oscilações nos últimos dois anos e meio, o que nos exigiu pautar as decisões nos baseando no hoje, com uma expectativa incerta para o futuro próximo. 

Acredito que a pior onda passou, mas o turismo, principalmente o corporativo, ainda vive tempos de ajustes.

Hoje, a preocupação é com a qualidade do atendimento pós-retomada das viagens. Estamos pagando um valor alto por um serviço de baixa qualidade, ou até restrito, como é o caso de alguns aeroportos.

Para 2023 a atenção está voltada para um orçamento mais assertivo, na busca por prevenir as grandes variações do mercado.

Para isso, acredito que estreitar o relacionamento e a parceria com os fornecedores mais próximos é a chave para um planejamento mais preciso.

 

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