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#Guest Post:Entrevista com Cynthia Hohl, líder de viagens e despesas da JBS

Escrito por Luiz Moura | 22/11/22 08:43

Cynthia Cavalari Hohl

Líder de viagens e despesas da JBS

Carreira

Eu entrei na área de viagens como estagiária, no início dos anos 90. Foram 23 anos trabalhando em agências de viagens. Foram anos muito ricos para mim, pois tive a oportunidade de atuar nas áreas operacionais, vendas e relacionamento com os clientes. 

Isso me fez ter contato com empresas de diferentes tamanhos e atividades. E essa relação direta com os gestores de viagens, me fez imaginar que um dia pudesse exercer essa atividade.

Em 2015, tive a oportunidade de participar do processo seletivo na JBS e assumi a gestão de viagens nessa grande empresa. Foram muitos desafios, mas a bagagem que adquiri em tantos anos nesse mercado, tornaram mais fácil essa jornada. 

Os contatos e relacionamentos de tantos anos com os players do mercado foram essenciais para mim. Embora com outro foco, do outro lado da mesa, percebi que as dores eram muito parecidas com as que eu tinha como agência.

Como conciliar ser mãe, esposa e gestora de viagens?

Minha vida nunca foi calma!

Atuando nessa área de viagens, sempre morando longe do trabalho, os desafios sempre foram muitos! Creio que a pandemia teve um aspecto que considero positivo, o home office. 

Nunca tinha ficado tanto tempo em casa com meus filhos. E nunca tinha tido a experiência de poder trabalhar de casa. Passei a acreditar muito nesse formato. 

Trabalhamos até mais do que o normal, mas pudemos ter a família por perto, participar da vida dos filhos, resolver problemas domésticos, sem comprometer as entregas.

Como foi se reinventar na sua atividade profissional por conta da pandemia?

O início foi um grande choque para todos! Ninguém nunca havia passado por isso antes. O ano de 2020 começou superaquecido. Muitos projetos foram interrompidos drasticamente e as viagens, que batiam recordes no primeiro trimestre, simplesmente foram a zero no mês de abril. 

Para nossa realidade isso era impensável. Passamos, então, a dar continuidade nos projetos em andamento. Um deles foi a implementação do expense através de uma ferramenta e, logo depois, a troca da ferramenta de OBT. Dois projetos grandiosos e a possibilidade de uma dedicação quase total nesse período foi até algo positivo.

O que esperar de 2023?

As preocupações para 2023 nesse momento são muitas. Todos nós, e mais ainda os profissionais da área de viagens, estamos sendo e seremos impactados no próximo ano.  

As incertezas quanto ao futuro, trazidas pelos conflitos na Ucrânia, as expectativas relacionadas às eleições brasileiras, dólar alto, final da pandemia, etc. Mas já passamos por tantas coisas, que tenho certeza que vamos superar. 

Sou otimista, sempre! A dica que eu posso dar neste momento é que sejamos otimistas! O otimismo e o pensamento positivo nos ajudam a atrair sempre o melhor. Nos faz enxergar novos caminhos e novas oportunidades.  

 

Uau, que texto incrível, Cynthia! Não podia esperar menos de você!

Para quem não me conhece, eu sou o Fernão Loureiro, especialista em viagens corporativas e embaixador da VOLL!

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Um abraço e até a próxima!