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Gestão de mobilidade em tempos de pandemia

A VOLL e PepsiCo falam sobre o plano de trabalho contingencial para manter as equipes em movimento na pandemia.






A VOLL recebeu, no último dia 1º de abril, a equipe de gestão de mobilidade da PepsiCo — uma das maiores indústrias alimentícias do mundo, que faz sua gestão de transporte pela VOLL há dois anos. Em um rico bate-papo, Adnan Rosário, HR Manager, e Ana Lectícia Soares, Facilities & Workplace Coordinator, compartilharam como se deu o plano de trabalho contingencial para manter as equipes da PepsiCo em movimento, apesar dos desafios ocasionados pela pandemia do coronavírus no país.

É tempo de parar, de permanecer. Este foi o enunciado das maiores agências de notícias do mundo, que milhões de brasileiros tiveram acesso na segunda quinzena de março. Enquanto a imprensa se movimentou para passar orientações sobre a importância do isolamento social, estimulando todos a redobrarem sua atenção aos cuidados de higiene e de convívio social, um dos setores da economia foi positivamente impactado por um aumento repentino na demanda. Nas indústrias e comércios de alimentos, em poucos dias, já se viam longas filas em caixas e nas telas dos aplicativos de delivery.

Não encontrávamos mais mercados vazios, ou com estoques cheios esperando por clientes. A maior parte dos mercados e armazéns buscava formas de conseguir atender uma latente necessidade dos consumidores que, assim como nós, pretendiam abastecer suas despensas em casa. Enquanto todos eram orientados a ficar em casa, evitando aglomerações, negócios como o farmacêutico, brinquedos, e-commerce em geral e, principalmente, o de alimentos precisaram se adequar à rápida guinada para manter suas operações eficientes e ininterruptas.

Com dezenas de sites espalhados pelo Brasil, a PepsiCo se viu em um desafiador momento de adaptar sua política de mobilidade, para manter a população abastecida, com seu vasto portefólio de itens de consumo. Ao mesmo tempo, sua equipe de aproximadamente 12 mil funcionários precisou ser orientada sobre como proceder para ir e vir, o que incluiu os times fabris, comerciais e, sobretudo, de reposição de pontos de venda.

Alimentação é um serviço, um negócio essencial, e não pode parar. Em uma condição em que os órgãos de saúde mundiais recomendam que as pessoas fiquem em seus domicílios, é natural que muitos se perguntam como o abastecimento de itens de consumo (alimentos e bebida) reponde a este tipo de orientação. “A Pepsico, com uma quantidade grande de funcionários em todo o Brasil, e sendo de um setor essencial para a vida e para a economia, já há algumas semanas antes do início da pandemia estávamos nos preparando”, comentou Ana Lectícia.

Para ela, a preparação prévia da empresa, como um todo, foi fundamental para que ações fossem tomadas em curto tempo, reduzindo ao máximo os impactos que o novo cenário geraria nas atividades da companhia. Segundo Ana Lectícia, “o conhecimento do que estava acontecendo em outros países nos orientou para que um comitê bem organizado e bem direcionado fosse criado exclusivamente voltado para lidar com a situação. Com o apoio das equipes de comunicação da companhia, ações já haviam sido planejadas previamente, para prevenir nossa operação, caso a pandemia chegasse rapidamente ao Brasil”.

Além da movimentação de equipes, a atenção da equipe de facilities da companhia agiu com antecedência, em relação a práticas de limpeza e higiene de suas unidades. “Nós, há algumas semanas, já estávamos nos preparando. Nós começamos a nos preparar há alguns dias antes do início do isolamento social, com iniciativas e apoio aos colaboradores, aos nossos funcionários, para que todos se sentissem seguros”, adicionou.

“Temos um desafio, como uma indústria de alimentos, de continuar operando e trazer tranquilidade para o Brasil, em termos de abastecimento”, comentou Adnan Rosário. Além disso, ele reforçou que as ações flexibilizadas para transporte da equipe manteve a orientação e o foco da PepsiCo em “proteger a nossa gente, o tempo todo”.

Estabelecer um plano de mobilidade, com a dispersão geográfica e a diversidade de públicos que uma indústria como a PepsiCo tem, em meio à variação de informações que chegavam a cada dia, foi uma tarefa muito desafiadora. As indicações gerais sobre comportamento e isolamento social muitas vezes se confundiam com normativas locais, em regiões diversas, sobre o uso de transporte. Por exemplo, algumas prefeituras determinaram a cessão de rotas intermunicipais, vias de trânsito, e, em alguns casos, até reduziram a malha de transporte público — gerando um impacto direto no modus operandi de diversos negócios.

“Sabemos que tem sido um momento delicado. A parceria com a VOLL reforça nosso comprometimento com as pessoas e com o negócio. O principal foco da PepsiCo é sempre cuidar da nossa gente, e não deixar que o nosso consumidor sem o seu produto e sem a nossa ajuda como empresa”, reiterou Ana Lectícia.

A gestão da comunicação e da informação desempenhou um papel formidável no plano de contingência da PepsiCo. Em o que a equipe chamou de planejamento sistêmico, o foco precisou ser a conexão de todos os gestores da empresa. “A PepsiCo tem dois escritórios, dezenas de fábricas e mais de 50 centros de distribuição. Foi preciso pensarmos em um plano que atendesse todos estes públicos”, comentou Adnan. Especificamente, no que tange a mobilidade, a resposta necessária foi para o que deveria ser feito, caso, de um dia para o outro, os serviços de mobilidade fossem interrompidos em alguma destas localidades.

Com base nesta necessidade, e incluindo a equipe VOLL, a PepsiCo se movimentou para que um projeto de contingência fosse desenhado e estabelecido.

“Contruímos separando os focos por pilares. Um pilar para tratar a necessidade de trânsito das equipes de abastecimento, outro para as pessoas nos centros de distribuição de vendas, e um terceiro pilar para suportar os times de fábricas e de produção”, explicou Adnan.

Para cada pilar, a PepsiCo estabeleceu e orientou, de forma clara, os possíveis meios de mobilidade que as equipes deveriam utilizar, para não deixar suas atividades comprometidas. Um dos pontos de atenção foi a disponibilização de diferentes modalidades de transporte para os times, entendendo que a impossibilidade de usufruto de uma delas poderia ser facilmente substituída por uma segunda, ou, se ainda necessário, até uma terceira.

Transporte público, fretamentos e acesso ao aplicativo VOLL foram disponibilizados para os times, de acordo com o pilar elencado no plano de trabalho contingencial. Neste cenário, a VOLL supriu a necessidade da PepsiCo oferecendo, além de veículos particulares e táxis, vans e micro-ônibus dentro do seu ecossistema. Desta forma, os responsáveis pelas equipes em cada localidade poderiam, com muita facilidade e precisão, demandar outros tipos de transporte dentro do mesmo fluxo que já conheciam do aplicativo VOLL.

Um plano bem estruturado, avaliando as diferentes possibilidades para distintos cenários, acompanhado de uma comunicação fluída e bem amparada, exige muito esforço, mas é recompensado por celeridade e ganho de eficiência. Como exemplo, Adnan citou que receberam uma demanda de um centro de distribuição de Blumenau, sobre a interrupção do serviço de fretamento para a localidade. “Em uma hora, tudo já estava resolvido. Já fizemos contatos, já estabelecemos como vai ser. O plano está bem estruturado e isso permitiu às pessoas saberem como conduzir as coisas”, ele comenta. Além disso, ele reforçou que “esta estrutura de trabalho que criamos nos ajudou a vencer estes desafios de forma muito mais célere, e podermos nos dedicar a pensar nos outros aspectos do business”.

Pela VOLL, vimos uma organização e um preparo admiráveis do time de gestão da PepsiCo, sempre com atenção ao bem-estar das equipes. Todos os colaboradores tiveram seus acessos autorizados na plataforma, que permanecia com a emissão de alertas de uso, registros em relatórios e dashboards de gestão (Power B.I.) e rastreamento de duty of care. “É fundamental pensarmos fora da caixa, em momentos difíceis, sem nunca deixar o principal de fora: o fator humano”, comentou Jordana Souza, Head of New Business na VOLL. Segundo ela, o fato de a PepsiCo ser uma empresa global contribui para que o time possa se orientar mais rapidamente para estas tomadas de decisões, mas a importância da atuação de quem está na linha de frente com as equipes é o que faz a diferença.

? Para assistir a transmissão na íntegra, você pode acessar este link aqui ou clicar na imagem abaixo:

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