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Gestão de mobilidade em condições adversas

No último dia 28 de abril de 2020, a VOLL organizou um bate-papo com a gestora de mobilidade da Arcos Dourados. Veja o que rolou!






No último dia 28 de abril, a VOLL organizou um bate-papo com a gestora de mobilidade da Arcos Dourados (master franqueada do McDonald’s, a maior cadeia de restaurantes do mundo), que buscou responder as dúvidas do mercado sobre como a gestão de transportes e mobilidade corporativa evoluirá no Brasil, no cenário pós-pandemia.

A visão de quem está na linha estratégica do gerenciamento de mobilidade de uma empresa de alimentação — um dos segmentos que mais cresceu durante a pandemia do coronavírus — contribuiu para esclarecer pontos de atenção, no que se refere à forma como o transporte de funcionários precisa ser entendido nas organizações.

No Brasil, a Arcos Dourados administra mais de 700 lojas da rede e é responsável pela gestão de mais de 30 mil funcionários — dos quais grande parte depende de transporte para realizar suas atividades.

Representada pelo Enterprise Farmer Executive César Arcanjo, e pelo seu Head de Marketing, Luiz Moura, a VOLL recebeu Catarina Latorraca, parte do time de Recursos Humanos do McDonald’s e administradora principal da plataforma VOLL, utilizada para gerir a mobilidade da equipe desde 2019.

 

 

A conversa começou com uma indagação aos participantes que a assistiram. Em resposta à pergunta “Você acredita que a demanda por mobilidade será afetada após este período?”, cerca de 30% dos convidados apontou que acredita que a demanda será afetada, mas que deve voltar em médio prazo.

Certamente, a interpretação do cenário atual em que estamos, com a contribuição dos canais de comunicação para divulgação de dados e fatos sobre a pandemia do COVID-19 no Brasil, impactou na percepção das pessoas sobre quando e como o mundo deve retornar ao seu modo de operação anterior.

Mobilidade e a indústria da alimentação

Nas semanas anteriores ao webinar, circulou pelas redes sociais um gráfico que indicava o movimento de crescimento e decrescimento de alguns setores da economia, a partir do impacto da pandemia.

Em disparada, o setor de alimentação foi apontado neste material como a indústria com crescimento acelerado, atingindo picos e batendo recordes de vendas, diretamente estimulados ao consumo da população — que, desde então, tem se voltado para permanecer em suas residências e transitar o mínimo possível.

Esta guinada não pareceu uma grande surpresa para muitos. Cada vez mais comumente, vê-se mercados cheios, sem falar nos serviços de delivery que operam incessantemente. Há rumores no mercado de que os aplicativos que possuem as modalidades de entrega e viagens têm visto, pela primeira vez, uma inversão da fatia de participação dos dois serviços — as entregas bateram recordes e ultrapassaram o número de corridas performadas nas últimas semanas.

Decorrente às orientações de isolamento social, neste mesmo período, o McDonald’s anunciou que fecharia todas as suas mais de 1.000 lojas no Brasil, oferecendo o atendimento exclusivamente para entregas (delivery) ou retirada, ou pela operação drive-thru — ato para garantir a saúde de suas equipes, e de todos nós, consumidores.

Segurança das equipes

No início do ano, com os primeiros indícios de casos da COVID-19 mundo afora, o McDonald’s criou um comitê de Saúde e Segurança do Trabalho para traçar o plano quanto aos novos procedimentos e orientações que deveriam ser adotados pela empresa no Brasil.

A preocupação e o carinho com os funcionários sempre foi um ponto de destaque da Arcos Dourados. Como evidência de valorização da qualidade de vida de suas equipes, Catarina comenta que “desde o final de janeiro, nós, funcionários, vínhamos recebendo recomendações de prevenção. Em meados de março, a empresa definiu que todos os colaboradores do escritório deveriam aderir ao regime de home-office. A definição de fechar o atendimento dentro dos nossos restaurantes foi tomada antes mesmo do decreto de isolamento social e fechamento dos estabelecimentos comerciais não essenciais”.

Ela ainda reforçou que esta definição foi tomada a partir do foco da companhia em garantir a segurança dos seus colaboradores, de seus clientes e de seus parceiros. “O fluxo das equipes dentro dos restaurantes também foi reduzido consideravelmente”, ela adicionou.

Adaptação do uso de transporte pelos colaboradores

Com esta determinação, profissionais da rede que não utilizavam meios privados de transporte (as equipes operacionais dependiam do transporte público, que esteve intermitente em diferentes municípios de todo o país), precisaram ser inseridas na base de colaboradores com acesso à VOLL.

“A normativa da empresa abrangia a utilização de transporte por aplicativo pelos colaboradores de escritório, somente. O uso era permitido para viagens a trabalho, reuniões externas, dentre outros motivos“, explicou Catarina.

 

Em relação à mobilidade das equipes de restaurante, a empresa precisou se movimentar de forma ágil, visto que as determinações de fluxo de veículos e operação de estabelecimentos comerciais não seguiu uma linha cronológica e geográfica no país. “Tivemos que pensar em alternativas de como o colaborador faria o trajeto entre casa e trabalho de forma segura. Dentro das nossas opções, havia a possibilidade de contratarmos vans, alugarmos carros ou permitir a utilização de transporte por aplicativo (VOLL)”, disse.

Junto à VOLL, o McDonald’s celeremente realizou uma pesquisa de viabilidade, para entender qual alternativa deveria ser adotada para o momento. Ela reiterou: “Fizemos um estudo de custo e benefício, e, juntamente com a equipe de operações, identificamos que a utilização de aplicativos dentro da plataforma da VOLL seria a forma mais eficaz de atender as nossas particularidades. Os funcionários entram em horários diferentes, não residem próximos uns dos outros — além de a VOLL permitir limitarmos a quantidade de corridas por colaborador por dia, o período para utilização, e também monitorar os custos em tempo real”.

Cadastro de colaboradores em tempo recorde: easy deploy

Por meio de suas integrações, a VOLL permite que a empresa habilite seus colaboradores dentro de suas regras de uso (limitando modalidades, fornecedores de transporte, períodos de uso, valores ou quantidades de viagens máximas por período etc.) de forma unificada. Isso significa que, ao cadastrar um funcionário na VOLL, a plataforma imediatamente também habilita o conteúdo dos maiores players de mobilidade para este usuário, dentro da própria plataforma.

Sobre como as habilitações de uso do aplicativo se deram neste período de contingência, Catarina comentou que recebe uma lista da equipe de operações com os dados dos profissionais que precisarão do acesso. “Não cadastramos todos os funcionários dos restaurantes, apenas quem realmente está indo trabalhar”, ela citou.

Para garantir uma operação eficiente de mobilidade, ela ainda trabalha com “validações dos dados junto a nossa base, para não haver divergência. Além disso, solicito o cadastro juntamente com as regras de orçamento, limite de corridas por dia, quais são os players que poderão estar disponíveis etc.”, comentou.

Sobre as orientações e a comunicação com este novo público, Catarina disse que a interação em si foi feita pelos gerentes, que estão na linha de frente em cada localidade. Segundo ela, eles foram informados que utilizaram o aplicativo para se locomoverem e assim que os cadastros de cada um fossem realizados, os profissionais habilitados receberiam um e-mail para ativação. “Tudo fluiu muito bem. Eles já possuíam familiaridade com a interface do aplicativo da VOLL, que é muito similar aos apps da Uber ou da 99, por exemplo. Não tivemos praticamente nenhum questionamento e posso confirmar que tivemos um elevado índice de engajamento no novo formato de mobilidade.”, comentou.

Mobilidade pós-pandemia

“Acredito que a liberação ainda será feita de forma muito gradual, lenta e com recomendações muito rígidas de proteção, para não aumentar o número de contaminações, e que é uma das nossas principais prioridades, de garantir a segurança das nossas pessoas sempre e em todos os momentos. Teremos que ter paciência, resiliência para enfrentarmos esta pandemia”, Catarina comentou durante o webinar.

Solidariedade

Muitas empresas têm adotado políticas e projetos de solidariedade, para diminuir as perdas provenientes deste período de isolamento. O McDonald’s, por exemplo — que há muito tem um compromisso muito grande com a sociedade, com vários projetos internos já conhecidos pelo público — manteve seu comprometimento em ajudar as comunidades onde operam, sobretudo durante a pandemia. “Nós nos solidarizamos e enviamos doações para aqueles que mais precisam e distribuímos combos em instituições médicas e transportadoras”, mencionou Catarina.

Além de auxiliar as micro e pequenas empresas do setor de alimentos, a rede está disponibilizando cursos gratuitos de Segurança do Alimento, Higiene e Desenvolvimento Sustentável para o público geral. Em sua página na web da Hamburger University, há links com os conteúdos, indicações de leitura, TED Talks e outros materiais à disposição de todos.

 

Para assistir a live na íntegra, clique aqui.    

 

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