Bleisure: tendência tem animado o setor de viagens aéreas
O aumento de viagens “bleisure” trouxe um impacto positivo para as companhias aéreas durante a pandemia. Leia mais no Blog VOLL.
Uma notícia animadora percorreu os meios de comunicação nos últimos dias: o aumento de viagens “bleisure” trouxe um impacto positivo para as companhias aéreas durante a pandemia e preencheu assentos em aviões durante a pandemia.
Para quem ainda não conhece o termo, bleisure é a junção de duas palavras em inglês: business (negócios) e leisure (lazer). Basicamente, trata-se de uma viagem a trabalho que pode abrir espaço para o lazer. Nós já publicamos aqui em nosso blog uma série de posts a respeito do assunto, explicando como sua empresa pode se beneficiar ao aplicar essa estratégia à gestão de viagens corporativas. Clique aqui para ler mais!
BLEISURE COMO TENDÊNCIA
Em outubro do ano passado, o Global Business Travel Association (GBTA) publicou uma pesquisa com os profissionais do setor de viagens, que revelou algumas tendências em relação ao bleisure. Nela, cerca de 70% dos entrevistados responderam que sentem falta de viajar a trabalho, enquanto 73% havia viajado a lazer durante a pandemia.
Além disso, cerca de 48% dos entrevistados estavam dispostos a retornar às viagens corporativas, enquanto 30% estavam mais do que entusiasmados com a possibilidade.
No mercado, é possível observar, ainda, uma certa resistência das empresas em relação ao bleisure. Entretanto, nós já mostramos, anteriormente aqui mesmo nosso blog, como essa estratégia pode trazer mais produtividade para os viajantes corporativos e, também, economia para a empresa.
De forma geral, se a empresa tiver uma boa política de viagens corporativas, em que seja traçada a linha entre turismo profissional e viagem a lazer, aliada a uma gestão pautada em compliance, é possível colher bons frutos com o bleisure!
O CENÁRIO DE VIAGENS NA PANDEMIA
Com o atraso do retorno aos escritórios tradicionais por conta da variante Ômicron, foi observado um aumento nas viagens a negócios que abrangem os finais de semana.
“Muitos de nossos clientes, que historicamente chamamos de viajantes a lazer, na verdade estão voando por motivos que vão além das férias”, disse o presidente da American Airlines Group, Robert Isom, em entrevista à Exame. “Eles podem viajar para uma praia ou um destino de montanha, mas na verdade vão trabalhar remotamente durante a semana”, disse.
A diminuição das viagens corporativas durante a pandemia do Covid-19 e a ausência dos clientes corporativos impactou mais profundamente as rotas internacionais, principalmente trechos dos Estados Unidos, como Nova York e Los Angeles. Segundo o grupo setorial Airlines for America, as reservas de viagens corporativas ficaram 66% abaixo dos níveis pré-pandêmicos.
O BOOM DO BLEISURE
O tráfego perdido durante a pandemia foi compensado pelas viagens de bleisure. Segundo a American, para as companhias aéreas o cenário foi positivo pela disposição que estes viajantes possuem em desembolsar mais dinheiro para obter serviços de melhor qualidade.
A United Airlines, por exemplo, gerou uma receita recorde com a venda de assentos premium para clientes que estavam viajando também a lazer, segundo seu diretor comercial, Andrew Nocella, o que “representa uma quantidade significativa de potencial de ganho” para os planos de receita da operadora, disse ele.
Com o cenário de retomada de viagens corporativas, conforme transitamos pelo cenário pandêmico, as viagens domésticas corporativas têm se recuperado já que, agora, a maioria destes viajantes possuem mais tempo disponível para o lazer.